Falsos prazeres que não preenchem lacunas


Que solidão é essa que aflige a minha alma?

Que solidão é essa em que nada me acalma?

 

Vivo em uma grande cidade que pulsa barulho.

Mesmo assim, apenas escuto aquele silêncio ensurdecedor.

Penso ser talvez o som do meu orgulho.

Mas na realidade é simplesmente a pura ausência de amor.

 

Em pequenos prazeres, tento no êxtase suprir essa ausência.

Uma alegria de poucos segundos que prolongaria minha existência.

Uma intensidade tão grande em sua essência.

Mas que de pouco em pouco vai se tornando minha própria tendência.

 

No entanto, um pequeno prazer como esse não é nada se feito de maneira solo.

Sem uma mulher quente e carinhosa que esteja em seu colo.

Aos próprios deuses dos quais não acredito, eu imploro.

Cure-me deste maldito vício em que a cada dia pioro.

 

Tudo que preciso é de uma companhia.

Infelizmente, minha timidez e falta de atitude apenas me limitam.

E assim vou vivendo dia a dia.

Com zonas de conforto malditas que me irritam.

 

Quero mudar e poder olhar para mim no passado.

Pensar em como fui idiota o tempo inteiro.

Me perguntar a como cheguei nesse estado.

Em que da minha destruição, eu estava sendo o engenheiro.

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