Leon Textos®

Esse era um trabalho da escola onde você tinha que fazer uma crônica a partir de uma música (no meu caso "Como Nossos Pais"). Mas achei legal compartilhar esse texto aqui também.


Até onde vai a vontade de mudança do ser humano? Eu fico me questionando quando a vontade de mudança é maior que a comodidade do que está sendo vivido. Ao mesmo tempo, quem não está satisfeito com a vida que está tendo, quer mudança, porém lhe falta coragem de ir em frente e revolucionar, nem que seja apenas sua vida, por medo de repressão ou que não resulte em nada e apenas seja tempo perdido. Então apenas reclama e tenta procurar desesperadamente um culpado para isso ao invés de olhar para si mesmo o que está havendo de errado.
Um belo exemplo é a maioria dos cidadãos que reclamam da política no Brasil. Não estou defendendo ela como se a mesma fosse perfeita e estivessem procurando problemas onde não há. A política no Brasil tem sim diversos problemas e deve sim, ser renovada. Mas o que digo é dos pseudos revolucionários, que enchem o peito para reclamar, cobrar, dizer que está tudo errado, mas que não tem coragem de organizar uma passeata, um protesto, ou sequer uma carta de reclamações. Essas pessoas só ficam debatendo, se exaltando, se estressando com pessoas que, ou já concordam, ou simplesmente não tem nada a ver com o assunto. Aí de que adianta reclamar? Se quiserem realmente mudanças, tem que fazer por onde, pesquisar, alertar, mas também fazer sua parte. Grande parte dos muitos problemas da população vem da própria população e que se cada um fizesse sua parte não existiriam. Mas é muito mais cômodo achar um “bode expiatório”. Caso essas pessoas tenham idéias revolucionárias, terá que, pelo menos tentar botar em prática, senão, nunca saíra do papel, ou da sua própria mente.
Novamente digo que não estou defendendo os políticos corruptos ou incapacitados de ocuparem seus cargos, pelo contrário, sou o primeiro a concordar que sejam presos ou que tenham seus cargos retirados do congresso. Mas apenas faço um alerta para que as pessoas não se acostumem à comodidade de apenas reclamar, jogar a culpa em apenas um representante, e principalmente, aprender a quando estiver insatisfeito com alguma situação, tentar mudá-la ao invés de apenas reclamar. O verdadeiro avanço vem dos corajosos, que não tiveram o pensamento fechado e reprimiram-no, mas que tiveram a ousadia de expô-lo ao mundo e fizeram por onde realizá-lo.

Sempre refleti comigo mesmo por que não há paz entre os homens. Não sou um desses pacifistas que falam para você abraçar meio mundo. Mas me questiono por que as sempre tem algum motivo para brigar?
Imagine um mundo onde não há brigas. As pessoas se respeitam, cumprem com suas obrigações, são educadas, amigas e se entendem com todos. Parece perfeito, não? Mas fazendo essa pequena viagem, retorno à pergunta: “Por que as pessoas sempre tem um motivo para brigar?”. Se você for listar os motivos, existem diversos: orgulho, ciúme, falta de educação, impaciência, ganância, competição, etc. Mas, com certeza, o principal motivo é a OPINIÃO. O ser humano sempre se comunicou, e, sendo assim, sempre expôs sua opinião. O problema é um sentimento chamado ORGULHO. Ele não permite que a pessoa admita estar errada, e, sendo assim, vai defender até o final sua opinião. Primeiro usando argumentos, mas ao passo que seus argumentos parecem não convencer o outro, se exalta, começa a gritar e xingar, como se impor dessa maneira fosse convencer a pessoa, e, por último, partindo para a agressão física. Parece que as pessoas sentem necessidade de ouvir um “tem razão” da outra.
O que precisamos aprender é a expor nossa opinião, argumentar, mas saber respeitar o outro. É uma tarefa complicada, mas se coloque no lugar da pessoa, pense como você reagiria se alguém lhe tratasse como você trata os outros em uma discussão. E se a outra pessoa não fizer o mesmo e agir com ignorância, não se rebaixe ao nível dela, pelo contrário, use sua educação mais ainda, pois as ofensas dessa pessoa são uma confissão de que já não tem argumentos e sua opinião faz sentido.
Lógico que esse texto não vai mudar o mundo e fazê-lo como citei no início, mas espero que quem lê-lo, reflita sobre isso e tente fazer sua parte, para viver em harmonia com as demais pessoas.

Meu primeiro texto fala sobre decepção. É uma pequena reflexão sobre esse sentimento e com alguns conselhos sobre como lidar com isso. Boa leitura.


Decepção é um péssimo sentimento. Você perde confiança em uma pessoa muito importante. Tudo que você admirava nela vai por água abaixo. Isso tudo causado, na maioria das vezes, por um único erro.
Não é um julgamento, como se você fosse perfeito. Mas sim que aquele único erro valesse por mil. Esse erro causa tristeza, perda de fé, arrependimento e desilusão. É como se a pessoa que você tanto amasse tivesse morrido. E seu corpo permanecesse, mas com um espírito totalmente diferente. Você não a reconhece mais. E você sente como se seus sentimentos não valessem nada para ela. Muitas vezes não é por mal, até porque nós mesmos já devemos ter decepcionado alguém, mas não percebemos ou não fizemos na intenção de magoar a pessoa.
Só recomendo uma coisa: Não tome decisões precipitadas. Converse, pesquise sobre, veja o outro lado. Não permita que um mal entendido faça com que você perca uma pessoa especial da sua vida. Como tudo na vida: SAIBA O QUE ESTÁ FAZENDO.
Decepção com outras pessoas é uma das piores coisas do mundo, mas decepção consigo mesmo é ainda pior.